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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"Pensamentos de Gestão" - Pedro Peinado Torres

Certamente, que pessoas interessadas na área dos negócios (ou não) já se interrogaram, algumas vezes, sobre a realidade da Gestão.
Frases como "O que é a Gestão?", "Isso não é o mesmo que Economia?" e "O que é um gestor e o que faz?" são obstáculo dos vários pensamentos, que acredito que devem ser ultrapassados, a fim de melhorar a nossa cultura, caracterizada, cada vez mais, pela inovação e mudança (e não pelo comodismo!).
Embora não seja possível encontrar uma definição, que seja aceite, universalmente, refiro que, considera-se Gestão, como uma actividade de administração de uma empresa, instituição, entre outros.
Enquanto a Economia, sendo uma ciência social, estuda os fenómenos económicos resultantes da actividade económica (produção, distribuição, repartição dos rendimentos, consumo, entre outros), a Gestão, por outro lado, preocupa-se, do ponto de vista empresarial, pela melhor administração das várias componentes desta actividade.
Mas, enganam-se aqueles que pensam que a Gestão existe, exclusivamente, nas empresas. Esta ciência, cuja definição é complexa, existe na nossa vida, de várias formas e feitios, e, por vezes, nem nos apercebemos da sua presença. Quando estamos perante vários assuntos que temos a tratar, preocupamo-nos, em resolve-los, consoante a sua prioridade; no futebol, ganha, normalmente, a equipa, que foi mais regular, durante o jogo, ou seja, ganha o colectivo, que perante os seus recursos, os soube rentabilizar da melhor forma possível; no trabalho, quanto mais organizados formos, mais tarefas realizamos, num menor período de tempo...E podia revelar outros exemplos de uma forma infinita, mas o que importa aqui é demonstrar a importância da Gestão.
No sector empresarial, um gestor, por outras palavras, aquele que administra uma empresa/companhia, vive da mudança e das exigências do mercado. Cabe a este, a função de tomar as melhores decisões, para atingir os seus objectivos. Segundo as inúmeras publicações desta área, um gestor tem de ser capaz de decidir, planear, coordenar e, fundamentalmente, organizar. Teoricamente, é uma ideia, que considero correcta, mas nos dias que correm, um gestor não vive sem inovação, empenhamento e, é claro, não resiste sem uma formação contínua (explícita ou tácita), que o ajudará, certamente, a ter novas ideias, novos projectos, entre outros aspectos.
Na minha óptica, a vida de um "manager" (gestor) passa por este se apresentar como um(a) "Homem/Mulher Sonae", apresentada pelo Eng. Belmiro de Azevedo (Chief Executive Officer da Sonae), em 1985, que teve como intuito criar uma nova linha de gestores(as), que apostassem numa formação contínua e, que fosse compatível com a sua vida pessoal. Um(a) "Homem/Mulher Sonae", apresenta, entre outros aspectos, forte capacidade de liderança, equilíbrio profissional vs familiar, deve cumprir um código ético e deontológico, ter a capacidade aceitar e de reagir à crítica, mas, fundamentalmente, tem de "ser adulto no pensamento firme, sem ser duro, na decisão, corajoso, sem ser aventureiro na acção."
Nos dias que correm é mais importante ainda pensar que, "In business, only the paranoids survive!" (Andy Groove, fundador da Intel Corporation), que traduzido para português, significa que, nos negócios, só os paranóicos é que sobrevivem! Por outras palavras, perante a incerteza, a constante mudança e as exigências do mercado actual, só aqueles que se empenharem, aqueles que forem grandes pesquisadores, que inovarem, aqueles que se anteciparem aos seus concorrentes, e, sobretudo, aqueles que forem "paranóicos"(nesta área), serão, possivelmente, bem sucedidos.
Em suma, deixo-vos um último pensamento: Em Portugal, centenas e centenas de empresas encerram as suas instalações, todos os anos, na sua grande maioria, por falta de recursos monetários, e, será que a culpa é, exclusivamente, dos gestores? "Possivelmente! as empresas são deles e estes é que as gerem, portanto, se vivem ou não no comodismo é com eles (infelizmente, é o típico pensamento português)!" Noutros casos, as empresas, apesar de terem boas ideias, não conseguem prosseguir o seu negócio, por falta de incentivos, de outras instituições.E estas?Estas passam despercebidas! Não estará na hora de mudar este cenário?Não estará na hora de mudarmos?Não estará na hora de fortalecer o empreendedorismo?Não está na hora de Portugal mostrar ao mundo o que vale e deixar-se do comodismo? Não estará na hora do nosso país criar uma nova linha de gestores, com novas competências e novas linhas de pensamento? Não estará?...

Pedro Peinado Torres

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


http://baticlean.blogspot.com/

Empresa dedicada à área da Construção Civil, que tem como intuito satisfazer as necessidades dos seus clientes, através da venda da sua vasta gama de produtos, tais como, tintas (para fachadas e telhados, paredes e tectos, massas e betumes, esmaltes, pavimentos, vernizes, primários, entre outros), decapantes, pincéis, trinchas,materiais de limpeza (escovas, vassouras), entre outros produtos.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A Justiça e a Razão

“ A Justiça e a Razão” por Pedro Peinado Torres, Correio do Minho, 12/07/2010


Certo dia, (quis o destino) a razão cruzou-se com a justiça, no tribunal. Era mais um daqueles dias, em que a razão, de um lado, e, a justiça do outro, se opunham, para ver quem levava a melhor sobre a outra.
A dada altura, a razão, com um tom mais exaltado, ataca, verbalmente, o outro réu:
Razão: "Ó justiça! Tu que tens a mania que és uma virtude moral que inspira o respeito pelos direitos de cada pessoa, diz-me, será que és justa, ou apenas tens razão?"
Justiça:" Eu? Razão? Eu aplico as leis, atribuo as sanções e tenho uma maior importância do que tu, que tentas transmitir uma falsa imagem de bom senso!"
O ambiente tornara-se, naquele momento, tenso e quente, visto que ambos os réus, com o apoio dos seus representantes, tentavam demonstrar o seu valor, tendo-se verificado em alguns períodos, diversos comentários susceptíveis de sanções disciplinares.
Razão: " A justiça enganou-se, porque, na verdade, eu tenho mais importância, pois, enquanto eu actuo em todo o mundo, a "justitìa", neste caso, procede individualmente, e, de forma diferente, de país para país!"
Justiça:"Ora, a razão, por vezes é egoísta, porque não vê a satisfação da colectividade!"
Razão:" Isso não é verdade! Segundo Hegel, um filósofo alemão, a razão rege o mundo!"
O juiz, caracterizado por uma face comprometida (com outrem), um aspecto frio e seco, lançara outro assunto, para que os ânimos se apaziguassem e que a decisão do caso fosse breve.
Juiz:" Caros réus, em relação a Portugal..."
A Justiça interrompe o discurso do meritíssimo, de forma espontânea, para desviar o assunto relatado pelo juiz.
Justiça:" Sr. Juiz, a Razão em Portugal, ainda é analfabeta nesta matéria!"
Razão:"A justiça é que ultrapassa todas as razões e, muitas vezes, tenta-nos corromper, silenciosamente, para atingir os seus objectivos!"
Justiça:" É mentira!"
Razão: "É verdade, pois eu sou julgada injustamente, diversas vezes, vou para a cadeia sem ter feito mal a ninguém e a nossa rica justiça governa este "país das maravilhas"!"
Passado alguns minutos, a justiça, que já tremia por todos os lados, encheu o seu peito de coragem para enfrentar a razão e disse: "A razão não tem razão e a justiça não faz justiça, pois somos complementares. Não há justiça sem razão e razão que não tenha justiça!"
A razão, percebendo, naquele instante, uma certa humildade por parte da justiça, decidiu intervir, para a resolução do caso.
Razão:" É verdade, a razão faz a justiça e a justiça provém da razão! Neste caso, por mais que queiramos defender os nossos interesses, não conseguimos fazer a nossa justiça, porque nenhuma de nós tem razão!"
O Sr. Juiz, completamente, baralhado, como se podia verificar através do suor da sua batina, decidiu, após a leitura de um comunicado de ambos os réus, adiar o caso, para uma nova sessão, com data não especificada.
O que é certo é que este caso, como muitos outros, ainda hoje não teve um final definido, sendo que o seu prazo acabou por prescrever.
A Justiça e a Razão, certamente têm caminhos diferentes. Mas, na vida real, auxiliámo-nos nestas, para resolver os nossos problemas, e, uma coisa é certa, quer a justiça corrompa a razão e a razão utilize, algumas vezes, o seu falso bom senso para atingir a justiça, o povo tem sempre de recorrer às suas economias para as enfrentar, o povo é que, realmente, é julgado, o povo é que perde ou ganha a razão, o povo é que faz ou desfaz a justiça, o povo...O povo!

Pedro Peinado Torres

terça-feira, 22 de junho de 2010

Web 2.0

del.icio.us – local para arquivo e partilha de sites favoritos (site do mesmo género em Portugal: Tags no Sapo)

Digg – site composto por notícias encontradas pelos utilizadores e por eles sugeridas como de interesse / qualidade (site do mesmo género no Brasil: rec6)

Flickr – site para partilha e pesquisa de fotografias tiradas pelos próprios utilizadores (site do mesmo género em Portugal: Fotos no Sapo e no Brasil: 8p)

My Space– comunidade que permite encontrar pessoas com interesses semelhantes e partilhar ideias, fotos e vídeos

Netvibes – crie a sua própria página com o conteúdo de que gosta

Patient Opinion – site onde os cidadãos podem falar sobre a sua experiência em instituições de saúde britânicas

Technorati – pesquisa de blog posts e tagged social media

Twitter – site usado por pessoas em todo o mundo para informarem outras, amigas ou não, sobre o que estão a fazer em cada momento

Wikipedia - uma enciclopédia escrita em colaboração pelos seus leitores

You Tube – site que permite aos utilizadores ver e partilhar vídeos (site do mesmo género em Portugal: Videos no Sapo)

Zoho – aplicações de texto, folhas de cálculo e muito mais disponíveis online para trabalho colaborativo com outros utilizadores (site do mesmo género no Brasil: Aprex)

Estes sites foram listados por ordem alfabética e foram escolhidos com base na sua popularidade mas com o intuito de exemplificar a variedade de utilizações das ferramentas sociais.

A Web 2.0



A Tecnologia e o Homem são semelhantes, porque, ambos procuram, continuamente, a perfeição e a informação.